sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Não amar. Opção impossível.


Há já um bom tempo, estávamos eu e mais dois camaradinhas entornando algumas e entabulando conversa clássica.

Temas triviais para situações tais quais: mulheres, futebol, política, reminiscências e música.
Eis que alguém sugeriu que cada qual apontasse o trecho, fragmento, mais belo de uma música nossa. Tarefa mais que difícil: Cruel, injusta. UM? “Sim, um, e tem que ser já! De chofre!”.
Na hora, de bate-pronto, como se toda minha bagagem musical acumulada desde os discos coloridos infantis de historietas até meu MP3 de academia me tivesse preparado para o desafio, bati com o chopp na mesa e DECRETEI:
É o amor agitando o meu coração, há um lado carente dizendo que sim, e essa vida da gente gritando que não.”
Passados anos, nunca me arrependi da escolha. Na verdade, essa musica sempre me impressionou pela crueza de sua inevitabilidade cotidiana. Desde menino, quando da primeira vez que a ouvi, sempre tive a certeza que a situação-tema era incontornável, salvo se optasse por não amar. Opção impossível.
Também sempre achei essa musica prima daquela do Chico “Olhos nos Olhos”.



ZEBA

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